Conversas de café

Uma ideia de um livro nunca escrito... é para quem gosta de me ler...

Tuesday, June 21, 2005

Ir!

Nada nem ninguém. E esse abraço que era, já não é. Já não fico aqui, à espera. Já não fico sem saber porquê. Mas que razões ou desilusões? Ou que amigos? Ou que saber conhecer? Ou que maneira de me ver ao espelho. Muda, dizem-me. Muda para que vivas mais feliz. Não, não mudo. Porque sou feliz assim. Para que os outros vivam melhor? Não posso. Não o posso fazer. Não faz parte de mim fazer esse género de coisas, que a mim, me são estranhas. Que de mim não fazem parte. Não obrigada, eu não quero aprender. Não quero que me ensines. Quer ficar como sou. E o sítio para onde costumo fugir, invadiram-no com as vossas entranhas. Com os vossos saberes superiores e o vosso desejo de conquista do topo. Onde afinal, não é bom estar. Caímos sempre. Não quero!!! Não pode ser assim tão complicado... Não vou ficar a olhar à espera. Não sou eu, isso que queres! Não sou eu. Sabes disso mas finges que não. Então está bem. Também pode ser. Até os martelos percebem pelo seu ritmo constante, que fico melhor onde estou. Continuo como estou e vou-me embora. Estará melhor assim? Hão-de ficar melhor!

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